sábado, 2 de julho de 2011

Mar do Norte


Seixos desalinhados, na imperfeita simetria, como só o mar do norte sabe fazer. 
As cores falarão de recordações sem retorno e, de destinos equivocados. De passos roubados ao vento, que sopra ininterruptamente, em uivos de corvos e gritos de gaivotas.
Sombras negras percorrem o espaço à velocidade limite dos olhos.
Por que mais que se invente, não se reconhecem castelos na areia.
Nem coloridos veraneantes.
O sol veste-se de cinza e o verão, de um silêncio reconfortante.

4 comentários:

  1. É tão frio o vento que sopra do Mar do Norte!
    Corria o mês de Abril quando de visita à Holanda senti como ele é gélido! Mas é belo, duma beleza impressionante!
    Abraço
    A Luz A Sombra

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  2. É gelado e aquece-nos a alma como nenhum outro.

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  3. Nunca viajei pelo Mar do Norte mas esta fotografia e acima de tudo o texto, pela beleza, fez-me ter vontade de o navegar, num cruzeiro.
    Muito bonitas as recordações visuais e memoriais.
    Bom Domingo!:)

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  4. Obrigada Ana. As viagens abrem-nos horizontes. Bom comeo de semaa para si :)

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