segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Limite


Viverei no único lugar que não tenha raízes, nem terra, nem braços de árvores sibilantes, nem colinas desvairadas à procura de um caminho.
Viverei no único lugar que não tenha caminho. Somente permanência,… Feita de ondas temperadas, em cadência firme, de vento de abraço e de sopro de mar.



(´Fotografia de André Boto)

6 comentários:

  1. A opção de viver como um farol, enfrentando ventos, tempestades e a fúria incontível das ondas do mar, exige a enorme capacidade de existir permanente em si mesma... tal como... um farol.

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  2. ~~~
    ~ Estranho eremitério!

    ~ Já desejei algo semelhante...

    ~ Também ando desencantada
    com o comportamento da nossa sociedade.

    ~ Venham dias mais honrosos...
    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

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    Respostas
    1. Quem deseja são sempre as personagens. A autora limita-se a deixar-se habitar. Neste caso, por um farol e por um personagem.
      Obrigada Majo

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  3. deve ser assim a solidão dos deuses(as)...
    olhando a fragilidade dos homens.

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