sábado, 22 de fevereiro de 2014
Muito antes, da eternidade
Ao tempo, sucedia-se então, o tempo. Não na mesma cadência consentida, do milésimo à eternidade, que houvera, quase sempre. Mas sim, nesta nova e absurda amálgama de segundos a absorverem-lhe as horas.
Segundos, a sorverem-lhe os quartos para as horas, que são em si mesmos, os lugares apropriados, a se acontecer.
Segundos, que nunca se tornariam em sempre, porque a eles se sobrepunha, agora, essa amálgama desconhecida dos minutos des-compassados e, sem rumo.
A paz, do relógio da sala, ficara por isso, antes de um meio, de um princípio, ou de um fim.
E a tarde que se fizera manhã, em resto de anoitecer... sem lhe permitir ousar sequer, a memória.
Com medo de a perder, ajustou-a ao pulso e deixou-se ficar.
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Muito obrigada António Batalha.
ResponderEliminarCumprimentos